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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Quando eu Morrer...

Eu tive que prestar atenção em muitas coisas que aconteceu comigo para entender porque existem tantas coisas diferentes entre as pessoas e em nossas vidas. Não dá tempo de compreendermos tudo o que precisamos. Temos que passar por experiências boas e ruins para podermos concluir um ciclo (que são milhares ou milhões, sendo um de cada vez) para aprender que, tudo o que acontece com a gente, serve de teste para aferir o quanto estamos preparados ou não para isso.
Vivemos uma vida intensa para algumas coisas e medíocre para outras. No final das contas, muita gente orgulha-se e diz com o peito aberto que: “Já fiz tudo o que eu precisava fazer nesta vida!”, mas se esquece do principal: Que vida? De que vida você está falando?
Isso mesmo. Qual vida a pessoa se refere? Porque a nossa vida é uma só. Única. Então pra quê a gente tem que se preocupar se a vida de “fulano” ou “sicrano” está boa, ou ruim?
Destarte quando eu morrer eu vou procurar saber ainda coisas que eu não consegui compreender enquanto estive vivo neste mundo. Por que dizem que: Quando a pessoa morre o corpo acaba, mas o espírito continua vivo. Não morre! Pois bem. Se o espírito não morre, então ainda terá uma continuidade na nossa “pós-vida”. E essa tarefa será interessante, pois irei procurar várias respostas ainda não esclarecidas. Uma porque, nunca teremos tempo em uma só vida para entender tudo o que precisamos e outra porque em alguns aspectos não possuímos interesse em aprender outras coisas, então existirá sim, uma necessidade de continuarmos nosso estudo, depois que a morte chegar. E não pense que este assunto é besta ou perigoso ou maluco, pois, em algum tempo em nossa vida todo mundo já parou pra pensar no que será que vai acontecer no dia que a gente morrer.
Já para antecipar, quando eu morrer vou procurar algumas pessoas que deixaram marcas ou histórias neste mundo, pois é uma tarefa um tanto quanto interessante. Vou começar (não importando a ordem dos fatos) procurando Orlando Silva e dizer que a sua música “Jardineira” ainda faz muito sucesso por aqui. Não só a música dele, mas a de outros grandes compositores ou mitos na legenda musical como: Renato Russo, Raul Seixas, Cazuza, Fred Mercury, Dinho (dos Mamonas), Elis Regina, Pixinguinha, Vinícius de Moraes, Tom Jobim, dentre vários outros. O motivo é de que: Seus pensamentos que viraram sucesso servem para várias gerações futuras, embora muitos (nem todos os artistas) morreram por serem vítimas de preconceitos sociais e outros, morreram por insatisfação do sistema político social que prega a miséria em todo o mundo. Por falar em miséria, vou procurar também os responsáveis que se aproveitaram dela para fazerem “nome” na história mundial e dar uma bronca em quase todos eles, pois muitos líderes políticos, religiosos, empresários e latifundiários cresceram à custa dos menos favorecidos, como sempre.
Vou procurar Steven Spilberg para dizer que ele deveria deixar de ter angústia por ter nascido judeu, pois a humanidade (pelo menos, parte dela) entendeu o quanto foi doloroso ver a sua raça castigada.
Vou procurar também os responsáveis que cuidam do sofrimento que causam às pessoas quando ocorre um desentendimento dentro da própria família, onde só conseguimos admitir uma perda, se for em caso de doença, pois Deus já nos preparou assim para estudarmos uma maneira de combatermos as epidemias.
Vou procurar o Diabo e perguntar por quê ele resolveu descansar e também para saber quanto tempo faz, pois ele conseguiu empregar vários “soldadinhos” que andam até derrubando helicópteros por aí.
Vou arranjar também um jeito de saber ou pelo menos dizer para que “Elle” engula as suas palavras, pois descaradamente usou a mesma frase que o Jango usou com o seu famoso jargão “Não me deixem só!”, até por que preciso dizer para o Jango também, que a sua estratégia a treze dias antes da Revolução de 1964 furou, pois eu acho que “só ele não sabia” que os militares iriam tomar o poder e fazer muita gente sofrer, que incentivaram-nos a amá-la ou a deixá-la.
E como o assunto se prolonga com a conversa com os presidentes, vou agradecer a três deles que me fizeram entender que a bebida alcoólica faz mal, e também agradecer ao Getúlio Vargas por ter deixado algumas leis que ajudam o povão até hoje.E, pro papo não ficar muito intenso, vou ter que encerrar este assunto, pois daria para escrever tanta coisa aqui, que o Google teria que comprar um servidor só para mim, pra eu hospedar este Post que ficaria com milhões de páginas. E aproveitando esta oportunidade que tenho, quero agradecer aos grandes escritores que me inspiraram para que eu pudesse aprender a cada dia que passa a gostar de escrever ainda mais, e por último, vou procurar o Silvio Brito e dizer que a sua música escrita a muitos anos atrás ainda funciona muito bem com a sua pergunta ao espelho.

Bangalô da Leprosa

-Quase dei na cara dela! – dizia aquele sujeito bêbado ao ser interrompido num provável escândalo dentro daquele “cortiço”. Cortiço é elogio! O local era medonho. Uma zona do mais baixo meretrício.
Também, logo na entrada o cartaz entregava o local, demonstrando ser nenhum pouco aconchegante!
“Promoção! 05 cervejas, grátis uma muié!”
“Muié?!? Nem escrever direito o “cartazista” sabia. Afinal de contas o erro na ortografia chamava a atenção das pessoas. Se bem que, pra falar a verdade acho que era o único que sabia escrever naquele inferno. O lugar era de assustar. Um mau cheiro, cheio de mulheres vulgares e homens bêbados. Os empregados eram todos mal-encarados e estúpidos. O freezer do bar todo enferrujado parecia que nem gelava a cerveja que era vendida a R$8,00 fora da promoção. Foi por isso que resolvi entrar naquela espelunca achando que aquele erro no cartaz realmente tinha sido pensado pelo dono daquele Bangalô.
Arranjei um banco tipo “Tamborete” e pedi uma cerveja. Uma mulher de uns 45 anos de idade ou mais, tentando ser simpática sorriu pra mim, mostrando aqueles dois dentes quebrados na boca e um bafo insuportável, perguntando: “Vai uma cerveja aí, broto?”.
Inferno! Odeio que me chamem de broto! – pensei. Mas, já estava mesmo na chuva...
A mulher ao servir, estava tentando abrir a garrafa com os dentes, quando não hesitei interrompendo-a imediatamente, abrindo a cerveja com o meu isqueiro; no qual ela observava calada e alguns instantes depois, disse: “Nossa! Como você faz isso? Me ensina ...
“Diabos”! Justo aqui que o Valdomiro marcou comigo pra gente se encontrar...
Mulheres horrorosas circulavam pelo ambiente que tocava músicas piores do que os malditos funk’s e outros forrós populares que não paravam de perturbar minha mente.
Aproximou-se uma sujeita gorda com cara de vigarista e uma ferida leprosa no braço direito. O nome dela era Marlene. Aproximou-se e; sem a minha permissão; pegou a minha mão e disse: “Vou ler a sua sorte”!
Ela abriu a palma da minha mão e com aquela prática para enrolar as pessoas, assim como fazem os ciganos, traçou um falso destino dizendo-me que eu teria um futuro brilhante pela frente, e que iria ter uma excelente vida, uma maravilhosa companheira de cabelos negros, e que moraria numa bela casa, e que teria filhos inteligentes, e que vários outros “e quês”...
Sem dar a mínima importância ao que ela dizia, puxei minha mão e dei um empurrão nela, que nem se importou comigo, mas, deu pra ouvir muito bem suas palavras de baixo calão ofendendo minha mãe, minha reputação e fidelidade da minha verdadeira esposa, dentre outros “elogios”. Depois de mais algumas cervejas sendo obrigadas a descer goela abaixo, tive vontade de ir ao banheiro enquanto permanecia naquele pardieiro. Enquanto mijava, eu lia os palavrões e recados de lésbicas e travestis na parede do único banheiro daquele sujo bordel de quinta categoria. Um terrível fedor de urina e fezes humanas assombrava aquele local que na verdade, não tinha mais o que precisasse assombrar. O vitrô quebrado arejava o cubículo cheio de fezes naquele vaso sanitário imundo.
Ao som de mais um forró, a toda hora entrava e saia um bêbado ou uma bêbada prostituta no único banheiro por causa do efeito da cerveja que mesmo sendo cara, não parava de ser consumida por aquelas pessoas.
Eu já estava naquele ambiente a mais de cinquenta minutos e nada do viado do Valdomiro chegar. Eu o xingava de todos os palavrões possíveis que minha mente conseguia imaginar e até inventava palavrões novos de tanta impaciência que aquele ambiente causava.
“Valdomiro desgraçado!”. “Valdomiro infeliz!” “Valdomiro safado!” ““Cê” me paga Valdomiro ...”
Mas não adiantava falar mal, porque aquele bêbado do Valdomiro além de não aparecer, acabava colaborando para que eu ficasse mais bêbado ainda naquele Bangalô, pois na medida em que passavam as horas, mais eu bebia pra tentar esquecer o pânico naquele “fim de mundo”.
De repente começa uma briga e um monte de garrafas de cerveja e cadeiras voam pra todo lado. Uma gritaria tomava conta dali. Pessoas corriam e pelo menos umas quatro garrafas vieram em minha direção. Alguém sacou de um revolver e começou a disparar tiros à queima-roupa em um sujeito folgado com cara de “playboy”, pois a essa altura era só isso o que estava faltando para as pessoas da mais completa classe de bandidos e gente à toa que ali freqüentavam, arranjar um motivo para acabar de estragar tudo naquele bar nojento. Aí não deu outra. Várias pessoas correram em minha direção e derrubaram-me quando sem ver, bati a cabeça no chão e fui parar no hospital. Abrindo os olhos perguntei a enfermeira: “Como eu vim parar aqui?” Ela educadamente me disse que eu havia sido encontrado no chão, inconsciente, após ter sido atropelado por um motoqueiro. “Motoqueiro?” – perguntei-me pensando... Ela continuou: “É! Você foi atropelado por uma moto e teve estes ferimentos e escoriações na perna esquerda, mas com essa faixa e os medicamentos receitados você ficará melhor! Agora vê se descansa! Vou ver se o médico já te deu alta”.
“Mas, e o Bangalô da Leprosa?...” Nem tive tempo de perguntar!
Quando me dei por conta vi que estava sonhando. Só consegui perceber que era um pesadelo quando o Sr. Paulo que estava no leito ao lado, disse-me que eu havia delirado durante a madrugada toda e não parava de falar num tal de Bangalô!
Pensei: “Caracas!” “Então não passou de um sonho!”
Mas tive um “prejú”! Minha perna esquerda se machucou. Confuso, entendi que minha sorte não estava boa. Fiquei deitado enquanto aguardava a enfermeira trazer notícias da alta. Depois de algumas horas eu havia cochilado quando, chegou uma outra enfermeira meio gorda me acordando com cautela para não me assustar.
“Acorde, senhor! Assine estes papéis. O senhor está de alta!”Li o seu nome no crachá e tive um mal súbito. Assinei correndo a papelada e apressei-me para sair o mais depressa possível daquele hospital.
...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Quero ser seu amigo

Muitas coisas pra que eu te possa contar

Pouco tempo disponível pra dizer

Uma hora a gente vai se encontrar

Vai dar tempo pra gente se conhecer!

...

Quero estar dentro do seu melhor momento

Para que, a gente possa conversar

Muitas coisas para ler num sentimento

Não é fácil assim direito explicar.

...

Quando existe empolgação em um ser

A gente pode crer e esperar!

A razão, para que eu possa te ver!

É tão belo quanto eu te imaginar.

...

Hoje estou com você.

Mas amanhã, quem é que saberá?

Porque o que importa é dizer!

Que sabemos que a pena valerá!

...

Refrão

...

Hoje!

Se estiver comigo!

Quero ser seu amigo!

Estar junto de ti, vai ser bom!

...

Hoje!

Só de estar contigo!

Serei o seu amigo!

E dizer, que a amizade é um dom!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Um bom sofrimento pra você

Nem dá pra calcular direito porque é que o povo sofre tanto. Às vezes o sofrimento é desnecessário. Mas a gente sofre na vida. Nem sempre. Mas sofremos. Sofremos por antecipação, por angústia, ansiedade, arrependimento, falta de atenção ou informação, medo, pânico, traições, enfim, há várias maneiras que nos levam a ficar preocupados, pois não conseguimos na maioria das vezes entendermos determinados problemas que nos leva a estes frenesis.

E não é por falta de experiência, avisos, sugestões, conselhos e tentativas que não conseguimos escapar deste martírio. As pessoas erram precocemente e já desabam num desespero que fazem as coisas piorarem. Por mais que você insista em tentar ajudar (ou ser ajudado, quando acontece com a gente), ocorrerá um bloqueio em nossas mentes tentando impedir um discernimento coerente capaz de traduzir, ou simplificar um mal entendido ou um acontecimento.

Perder entes queridos é um sofrimento inevitável, porém único. Só perdemos nossos parentes ou amigos uma única vez. Essa dor inicialmente é intensa, mas com o passar do tempo nos acostumamos com a situação que a cada dia nos trás alívio e conforto, tornando-nos serenos para acomodarmos nossas almas em outras dimensões enérgicas, substituindo aquele estado de vazio em recordações e histórias passadas.

Quando temos a necessidade de “renovarmos nossas almas”, rezamos e pedimos a Deus uma compreensão maior para termos mais esclarecimentos destas e de outras perdas que ocorrem em nossas vidas.

Estar com a nossa própria imagem “negativa” é algo que não conseguimos suportar. E essa imagem perdura por um longo tempo para que possa se desfazer, pois, na medida em que tentamos reverter essa situação, sempre haverá alguém com represálias e entusiasmo em querer te policiar, achando que está dando uma contribuição conosco, mas no fundo, no fundo, estão tentando tirar proveito de nossas fraquezas para poder chutar ainda mais o nosso ego que se encontra num estado de baixa relevância.

Amigos de verdade não interferem nos nossos sentimentos e em nossas vidas. Apenas se sujeitam em perguntar se está tudo bem. Tentam também contar estórias que estão completamente fora do nosso interesse tentando apenas nos distrair, para que possamos ter um pouco de sossego, principalmente quando o assunto for direcionado para algo engraçado.

E nesses contratempos acabamos nos acostumando com a idéia de que estamos doentes e que essas doenças não têm cura. Mas têm sim!

Tem mesmo! E o remédio é eficaz; e faz parte de um elixir de conhecimentos, mesmo sendo verdadeiros ou falsos para que o nosso ser consiga encontrar um tratamento adequado para atenuar todo o sofrimento acumulado. Sem a pretensão de dramatizar esse assunto apenas gostaria de deixar claro que um dia as coisas vão mudar. E sempre mudarão para melhor. Todos nós já passamos por algum tipo de situação assim. Uns mais, outros menos. Não é algo que se possa medir, mas dá um parâmetro para que possamos avaliar a nossa própria dependência de carências e compreensões para com o próximo. É lógico que não podemos nos fazer de vítima, pois existem situações em que o sofrimento é algo que o ser humano procura. E nesse caso não há remédio que cure, a não ser a própria penitência.

Quem procura acha! Aqui se faz, aqui se paga! São ditos populares que foram inventados ou refletidos pelos nossos antepassados, mas servem para toda a humanidade do hoje e do amanhã. Cabe a nós é sabermos se devemos nos submeter ao ridículo de sustentar essa situação por um determinado tempo ou senão para a vida toda. Porque têm gente que parece que gosta de ficar praticamente por toda a vida perturbando os outros e sem que ele mesmo consiga enxergar o que está fazendo ainda compromete muitos outros que se prejudicarão se for dado corda a eles. Não queremos que esses elementos sejam julgados, pois na sua própria apresentação destaca-se como uma pessoa intolerável que se concretiza como um infortúnio. Então é para essas pessoas que desejamos um bom sofrimento, pois no final das contas estas serão as próximas que irão perceber de que precisam melhorar. Todos nós erramos, mas temos a chance de sermos perdoados e de reconhecer os nossos próprios erros. Basta querer e acreditar para que se possa exercitar o caminho da felicidade, da verdade, da honestidade, da esperança, da humildade e da perseverança para ter uma vida mais tranquila cheia de riqueza e simplicidade.

De Mãe pra mãe ...

'Vi o seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor, infractor, das dependências da prisão em São Paulo para outra dependência prisional no interior do Estado de São Paulo.
Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter, para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela mesma transferência.
Vi também toda a cobertura que os repórteres "chatos" deram a este facto, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONG's, etc...
Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender o seu protesto. Quero, com ele, fazer coro. No entanto, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho.
Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo.
Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família. Felizmente nem conto com o meu imprestável companheiro, que deveria desempenhar, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual.
Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma Lan House, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.
No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias ao seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores na sua humilde campa rasa, num cemitério da periferia...
Ah! Já me ia esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranquila, pois eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá, na última rebelião de presidiários, onde ele se encontrava cumprindo pena por ser um criminoso.
No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas 'Entidades' que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto, e talvez indicar quais "Os meus direitos".
Para terminar, ainda como mãe, peço "por favor":
Faça circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com esta (falta de vergonha) inversão de valores que assola o Brasil e não só...
Direitos humanos só deveriam ser para "Humanos Direitos" !!!'

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Saudade de Meu Pequerrucho

Lembrei-me de uma estória de que um amigo meu me contou e eu não poderia deixar de registrar aqui. A alguns anos atrás eu o encontrei um tanto quanto deprimido. Perguntei o que havia acontecido e ele me disse que havia já muito tempo que ele não via mais o seu Pequerrucho. Fiquei atônito no começo, perguntando-me: “Como é que pôde ter acontecido isso com meu amigo?” “Ele sempre conviveu durante toda a sua vida com o pequeno, e, agora vêm me dizendo que está com saudade do seu Pequerrucho?”

Fiquei pensando por frações de segundos tentando imaginar o que poderia ter acontecido. Foi então que ele resolveu desabafar comigo:

“Minha vida tem sido muito difícil sem a convivência com o meu Pequerrucho. Convivemos desde o dia em que eu o levei para a minha casa. Conheci-o ainda muito novinho. Levei-o comigo e logo tratei de cuidar dele. Eu sabia de que ele precisaria de toda a minha atenção. Logo nas primeiras horas, comecei a providenciar as suas primeiras necessidades que um ser “novinho em folha” necessita. A primeira coisa que providenciei foi uma boa alimentação, pois dava a impressão de que ninguém havia feito isso antes. E foi impressionante! Ele parecia carente de alimentação e ficou totalmente satisfeito, logo na primeira vez. Foi aí que comecei a me dedicar intensamente com os cuidados ao Pequerrucho.

Ele estava bem magrinho, mas logo nas primeiras semanas já dava pra notar a diferença desde que ele pisou em casa pela primeira vez. Já era notória a diferença. Já estava mais corado, animado e aos poucos ia dando a impressão de que, o seu estado doentio estava desanuviando-se lentamente. Aos poucos foi ganhando confiança, peso, alegria, etc.... E nós dois, mesmo que, recentemente havíamos nos conhecidos, juntos decidimos que seríamos inseparáveis. Eu sempre falava mais do que ele, mas ele sempre estava à disposição para me dar a todas as respostas que eu necessitava. Começamos a nos entender até chegar ao ponto de sermos praticamente dependentes um do outro. Eu ia trabalhar todos os dias e o Pequerrucho ficava em casa. Apesar de não estar na escola, ele ficava quietinho em casa e fazia todas as pequenas tarefas que eu designava para ele sem reclamar. E quando eu chegava à noite em casa, lá estava ele a minha espera. Ele “sorria” pra mim com a doçura de um olhar eternamente apaixonado, e eu retribuía em dobro. Como eu não tinha esposa e morava sozinho, dediquei-me enlouquecidamente ao Pequerrucho.

Mas agora ele não está mais comigo!

Não consigo imaginar como pudemos ter nos separado assim, do nada!

A saudade é intensa. Às vezes eu chego até a chorar às escondidas com saudades daquele “Bandido”. Por que nas horas que eu mais precisei, assim como eu preciso agora, o meu Pequerrucho não está aqui comigo?

Eu levava-o para passear comigo nas festas, nas casas dos meus amigos e amigas. Todos gostavam dele. Ele era o centro das atenções. Não havia nenhuma pessoa que não olhasse para o meu Pequerrucho e não elogiasse aquele ordinário. Não sei nem porque estou xingando meu Pequerrucho, mas é que, a saudade aperta em meu peito e eu não consigo conter-me de tantas emoções. A saudade é algo que comove as pessoas e eu, que tenho esta mania de chorar por quase nada, não consigo ficar por muito tempo sem lembrar do meu “ex-companheirinho”.

Na hora do café da tarde ficávamos na varanda vendo o entardecer e as folhas das árvores como dois amigos inseparáveis até o anoitecer. E essa parceria e cumplicidade sempre foi o nosso maior entusiasmo para juntos pensarmos em tudo o que faríamos em cada dia que passava. Na medida em que o tempo passava, o meu Pequerrucho de que, pequeno ele não tinha nada, pois já havia crescido bastante que nem dava para eu chamá-lo assim; Mas na vida a gente sabe como é. Os apelidos são adotados desde pequeninos e com o meu Pequerrucho não poderia deixar de ser diferente. Este apelido foi escolhido desde o primeiro minuto em que nos vimos pela primeira vez. Já tinha passado mais de oito anos, e, o Pequerrucho estava cada vez maior. Um grandão para sua idade. Se fosse criança, tudo bem, ainda seria um garotinho, mas o Pequerrucho não. Nada se comparava ao seu tamanho, sua capacidade e desempenho, se fosse comparado com o desempenho dos outros. Era de dar orgulho e até uma “certa inveja” nos outros. Mas o meu Pequerrucho era assim. Excêntrico sim, mas, polêmico não. O Pequerrucho era o maioral entre os que se pareciam, ou tentavam se parecer com ele.

Mas agora ele sumiu!

Pequerrucho? Onde está você?

Não me deixe só!

É difícil viver sem o Pequerrucho. É foda! Desculpe-medizia meu amigo já aos prantosmas, eu não consigo viver sem o meu Pequerrucho!”

Depois de horas ouvindo aquele desabafo eu também não consegui me conter e jorrei lágrimas de angústia. Que situação fica um ser humano quando se apega ao sentimento mais nobre. E olha que eu não consegui nem transmitir nem a metade dos sentimentos que o meu amigo estava passando.

Ele se foi e não teve ninguém na vida daquele pobre homem que pudesse suprir a ausência do seu Pequerrucho.

Passado muitos anos (praticamente treze anos) após este episódio, nem eu vi mais o dono do Pequerrucho. A única informação que tive é de que; quem cuida do Pequerrucho hoje em dia - pois ele provavelmente ainda deve estar vivo - não está dando a mínima atenção para o Pequerrucho que deve estar no mesmo estado doentio, quando foi encontrado e adotado pelo meu amigo.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Lei Anti-Fumo

Isso é que é desrespeitar a Lei Anti-fumo até debaixo d'água.

Note que o pinguim nada pode fazer com esta situação e praticamente desmaiou ali mesmo!

A Situação de um Bebum!

Você vai ver como é a situação de um Bebum. Note que quando uma pessoa acha, já ter "perdido tudo" ela chega a pensar em tudo isso. Mas não é bem assim ...
OBS: Não fique triste e nem ria, como se isso fosse uma piada ou tragédia, mas é uma pura realidade.
Espere carregar o filme e assista!
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OBS 2: Quem quiser baixar o clipe é obrigatório deixar um comentário e mandar depois um email para xfireboard@gmail.com com o Subject: Quero baixar o Clip MAIS QUE LOCO!; que eu passarei o link para download.

Novidades para você

Em Breve!!! A nova Fábrica de Sites!!!