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terça-feira, 25 de novembro de 2008

O Esconso Trauma de um Sujeito Ex-Franzino

Aquele dia tinha sido um saco. Tudo tinha dado errado. Ao chegar do trabalho, ele jogou seu paletó no sofá e para relaxar, tomou uma dose de Johnie Walker. A garrafa já estava pela metade. Todo dia era assim. Chegava do emprego estressado e tomava sua dose diária. Sentado no sofá olhava para os retratos da mesinha de centro. Dois desquites, três filhos, um do primeiro casamento e um casal do segundo. Sua vida parecia não ter dado certo. Suas ex-mulheres sempre o colocavam em situação de cheque-mate. Pois também, não era por menos. Sua mania viciosa de freqüentar o Clube Honduras Quartzo, deixava suas ex-esposas preocupadas e aborrecidas. As desculpas eram sempre as mesmas. Um joguinho de futebol. Depois uma sauna pra relaxar. Um mergulho na piscina. Um joguinho de bocha. Uma partida de Pôquer, etc.
Bastava. Nenhuma delas agüentou a rotineira ausência deste homem. Já beirando aos cinqüenta anos de idade, o que ele mais sabia fazer resumia-se em: trabalhar, tomar uísque, freqüentar bailes noturnos no Clube Honduras Quartzo, e, de vez em quando fazer um “Cooper” no Clube de Campo de Epaminondas, aliás, a única fonte de energia saudável, pois já estava fazendo efeito correr três quilômetros diários na pista, deixando o seu corpo mais leve, e ele tinha a impressão de estar ficando mais vigoroso e mais jovem.
Pegou um álbum de fotografias na estante, e após mais uma dose de uísque começou a recordar do passado vivido com suas ex-mulheres e namoradas da adolescência. Tinha cada mulher bonita. Janete era uma beldade de mulher. Sua primeira namorada. Curvas estonteantes para uma garota de dezesseis anos e ele com dezenove, era tudo o que um casal de namorados deveriam ter para combinar tanto assim, um com o outro. Depois veio a Gorete. Esta era impulsiva, mas muito generosa. Só que feia. Passou outra página e recordou da Margareth. Esta era impetuosa e insaciável. Ele lembrou-se que não conseguiu “dar conta do recado” e resolveu interromper o namoro. Viu várias outras, e recordou de cada uma delas, até chegar na página das fotos de suas ex-mulheres. Mas foi saudável recordá-las, pois em alguns instantes ele conseguiu espairecer aquela tensão da rotina do dia a dia.
De repente o seu celular toca. Um número estranho e desconhecido aparece no display. Uma voz suave do outro lado da linha diz num tom angelical: “Alô”!
Ele assusta-se instantaneamente, pois não esperava uma ligação daquele tipo, mas foi logo se empolgando. Tentou prender a conversa. Ela perguntava se ele sabia quem estava falando. Ele tentou esforçar-se, mas não tinha a menor idéia com quem estava conversando. Ela foi dando algumas pistas, mas ele não conseguia descobrir quem era. Até que ela insistiu em revelar-se dizendo, se por acaso ele não se lembrava daquela noite numa festa, em que ele ficou com um “bafo de coxinha”. Um calafrio subiu na espinha do sujeito.
“Era ela!” - Ele pensou. – “Mas como conseguiu me localizar depois de ter passado mais de vinte e sete anos atrás?”.
Ela disse que por intermédio de um velho amigo chamado Maurício, estava a sua procura, e que demorou exatos catorze anos para localizá-lo, na esperança de poder encontrá-lo um dia. Ela sentia muita saudade e queria vê-lo de qualquer jeito.
Ele nem podia acreditar. Com praticamente mais da metade da vida vivida, ainda tinha pretendentes para poder encontrar-se, e se o papo fosse rentável, quem sabe poderia até “rolar” um relacionamento futuro. Ela disse que era divorciada e estava sozinha e que ainda havia perdido a guarda dos dois filhos para o pai das crianças. Ela tinha quarenta e dois anos. Na conversa pelo telefone descreveu um breve relato do seu passado, dizendo o que fazia atualmente, lugares onde costumava freqüentar, em qual atividade trabalhava, descreveu sua forma física, passatempos, interesses, hobbies, etc.
O homem começou a ficar num estado de euforia, pois sem perder mais tempo, pediu um tempinho, para ir correndo pegar uma caneta para anotar os telefones dela. Anotou o número do seu celular, pediu o número do seu emprego, da sua casa, do ex-marido, do vizinho, dos amigos mais próximos, e até dos futuros pretendentes. Ela percebeu o estado de euforia e sugeriu para ele acalmar-se, pois estava livre e desimpedida podendo dispor de todo o tempo necessário somente para ele. Ela estava realmente afim de vê-lo, conversar, dançar, abraçá-lo, tocar o seu corpo e o que mais acontecesse, pois na época de adolescência, eles foram namorados por mais de três anos, e ela estava interessada em retomar este namoro caso fosse possível acontecer.
A foto dela não estava no álbum, que a poucos instantes acabara de ver. Era a única foto que faltava ali. A Priscila. Como ele não teve a idéia de guardar justo, a foto desta mulher, em que teve um caso de amor, que ele diria até “platônico” no início, mas depois, virou uma paixão intensa?!
No dia seguinte ele acordou quarenta minutos mais cedo e, bem mais disposto. Fez a barba rapidamente e sem se cortar foi direto para o chuveiro. Tomou aquela ducha pensando no encontro previsto para a noite. Com todos os telefones anotados, tomou rapidamente o seu café da manhã e foi para o escritório. Pegou o seu carro novo de marca francesa que acabara de arrematar num consórcio e, ao som do Eduardo Dusek, imaginava estar escutando músicas do Elton John. Em seguida, após perceber que, ao parar nos semáforos, fazia um papel ridículo escutando aquela música, trocou o CD e passou a escutar a música “Souvenirs Souvenirs” de “Marina Vlady”.
Chegou ao trabalho como nunca antes visto. Alegre, disposto a colocar tudo em ordem. Cumprimentava todos com tamanha educação. Uma cena rara de se ver. Alguns colegas de outros departamentos comentaram que ele estava completamente anormal. Um deles disse: “Acho que ele deve ter tomado Uísque com algum comprimido esquisito!”.
Ele não era assim. Mas aquela noite seria feliz, pois na primeira tentativa de falar com Priscila já conseguiu confirmar um encontro para um baile noturno no Clube Honduras Quartzo, no que prontamente ela aceitou. Combinaram o horário e iriam se ver às 20:30 horas em ponto.
Ao entardecer recebeu outra ligação inesperada. Desta vez ele sabia quem era. O Maurício. Ele dizia que estaria no clube também, pois fez questão de que aquele encontro acontecesse, dizendo que foi ele quem havia planejado tudo.
Aquele homem estava feliz; pois, depois de um longo tempo de solidão, finalmente havia marcado um encontro para modificar a rotina do presente, lembrar das boas recordações do passado com a Priscila e quem sabe planejar um futuro entre eles.
Saiu meia hora mais cedo do serviço. Foi pra casa, tomar rapidamente outro banho. Ficou uns vinte minutos entre troca de paletós e ternos para ver qual roupa combinava com qual camisa e sapato junto com diversas gravatas, que o deixou confuso por alguns minutos.
Tomou um “banho” de perfume, entre, talcos, colônias e brilhantina. Fez um gargarejo com uma solução de menta, para dar a impressão de ser um homem bem cuidado. Pretendia ser o destaque daquele encontro e figura marcante no clube. Um colunável ou uma celebridade.
Logo que chegou ao clube, ficou de olho em duas coisas. No garçom que passava toda hora com uma bandeja de salgadinhos e também com o olhar atento para avistar a sua musa do Futuro do Pretérito. Pegou um salgadinho e ficou comendo, enquanto aguardava. O garçom sem querer pisou no seu pé, que se segurou para fingir que não foi nada, desculpando o garçom. Avistou primeiramente o Maurício, e se aproximaram para um amigável abraço. Eles também não se viam há algum tempo. Maurício disse para ele que ela estava pra chegar trajando um belo vestido vermelho, salto alto e uma discreta bolsa a tiracolo.
Quando ela surgiu ele gelou. Uma deslumbrante mulher aproximavou-se. Cabelos loiros, bela maquiagem, corpo conservado, com as medidas exatas, que nem parecia que o tempo tinha passado. Ele transpirando um pouco na testa, ficou meio sem jeito. Cumprimentou-a com um delicado beijo na testa, enquanto Maurício, ao perceber que o “clima” estava arranjado, foi dar uma volta para deixá-los a sós. Conversaram durante um bom tempo, recordando das lembranças. De vez em quando ela ria de algo que ele falava. Mas o clima estava bom. Seus olhares eram fixos. A impressão que dava é de que aquele encontro estava selando algo que ficou esquecido e escondido no passado. Olhares de ternura por parte daquele homem disparavam sobre o rosto feminino e atraente de Priscila.
Arranjaram uma mesa para continuar o papo. Estava esquentando o clima. Já havia passado a tensão inicial, por parte dos dois quando ele sugeriu que ela bebesse alguma coisa. Ela disse que tomaria o mesmo que ele. Ele pediu duas doses de Black Label. O papo foi estendendo-se e as doses de uísque aumentando gradativamente sem que ambos percebessem. Ele já havia afrouxado a gravata. Ela bem à vontade, já ria com mais descontração. Faltava pouco para aquela noite estender-se para a beira da estrada.
Ela interrompeu a conversa num dado momento, avisando que precisava ir ao banheiro. Ele calmamente levantou-se e puxou a cadeira para que ela levantasse, num digno gesto de cavalheirismo. Que noite! – pensava ele.
Passado cinco minutos ele ficou pensando no futuro. Ela continuava linda, jovem, atraente. Ele pensou: “Será que ela pode ainda ter filhos?”. São as ilusões que fazem as pessoas pensarem por si próprias, às vezes sem consultar os outros, mas estes são os mistérios alheios na vida dos seres humanos. No relógio faltavam dois minutos para completar quase vinte minutos que ela tinha ido ao banheiro, sem ainda retornar. Ele começou a ficar preocupado, mas aguardou com paciência por mais alguns minutos. Passou mais dez minutos e nada. Ele já preocupado, solicitou outro uísque ao garçom e levantou-se e foi dar uma volta no salão para procurá-la. Tinha muita gente dançando e com pouca iluminação não dava pra enxergar as pessoas direito. Esbarrou em várias pessoas e sem querer derrubou metade do seu copo de uísque em um sujeito. Quase saiu confusão, mas como o outro sujeito estava mais bêbado, foi possível contornar a situação. Depois de mais uma volta pelo salão, conseguiu encontrar o Maurício. Comentou que ela havia “sumido” a mais de vinte minutos, quando o seu amigo teve que contar o que estava acontecendo. Maurício pegou o homem pelo braço e levou-o até o local onde se encontrava Priscila, para que ele visse com os seus próprios olhos.
Ela dançava bêbada e freneticamente uma música que tocava em ritmo de discoteca. Algo parecido com uma dança do tipo “Gengis Khan”.
Maurício chamou o homem no canto e disse:

-Preciso te dizer sinceramente. Mas foi ela quem me disse.
- Ela te achou gordo!

Era tudo o que ele não queria ouvir. Ficou cabisbaixo. Entristeceu-se. Somente por alguns instantes. Pegou mais uma dose de uísque e saiu do clube sem antes de xingar aquela loira de biscate, dizendo que foi uma "gambiarra" do incompetente do cirurgião plástico que fez uma recauchutagem quando ela estava com o corpo todo gordo e caído. Saiu daquela merda de clube, xingando os franceses que fabricaram aquele lixo de automóvel, e ainda sem que o seu amigo tivesse culpa, desejou uma praga a qualquer energúmeno que tentasse seduzir aquela vaca.
Chegando em casa comeu um pote inteiro de sorvete napolitano, quebrou o despertador e foi dormir, desejando que se lixasse aquele lixo de pista de “Cooper” do Clube de Campo de Epaminondas ...

sábado, 8 de novembro de 2008

Amizade e Lembranças

OBS: Texto de autoria desconhecida, porém compatível com o perfil do meu Blog.

Lembrar de você me faz sentir melhor.
Quanto mais o tempo passa lembro-me dos bons momentos que passamos, e como juntos nos alegramos. Lembrar dessas coisas é o que o coração faz de melhor.
Pois esta vida agitada que levamos parece nos dominar com as coisas que buscamos.
Quando penso em você abro o coração com um sorriso. Sempre que precisei, você estava me amparando nos momentos mais difíceis.
Quando nos encontramos, juntos nos alegramos, relembrando dos momentos felizes que passamos. Desejo-lhe o melhor que a vida possa oferecer.
Pois, ninguém merece tanto quanto você.

domingo, 2 de novembro de 2008

Colinha na Faculdade

Quem pensa que ao utilizar uma “colinha” na Faculdade, achando que está facilitando sua vida para passar de ano está equivocado. A partir deste exato momento as coisas começam a dar errado.
A cola (de sapateiro) é um entorpecente que muitos adolescentes experimentam para ter a ilusão de estar meio “Vampiro Doidão”. Desta fracassada experiência, o problema começa a se estender para outras drogas, como por exemplo: cigarros, bebidas alcoólicas, maconha, cocaína, heroína, crack, etc.
...
Não pensem que eu estou escrevendo isto num tom de brincadeira, porque agora eu estou alertando sobre um assunto sério. As drogas acabam com a vida do ser humano e a salvação é difícil ou às vezes impossível de alcançar a recuperação. As drogas levam anualmente, dezenas ou centenas de milhares de pessoas do mundo todo à morte, devido ao seu uso proibido e indevido, que oferece graves conseqüencias nas vidas sociais dos que estão próximos a dos viciados: Parentes, amigos, vizinhos ou desconhecidos. E ninguém deve desperdiçar a única vida que lhe pertence. Ela (a droga) vai sim; transformar a sua “Faculdade Mental” em um organismo podre, sem que o usuário perceba esta deterioração lenta e gradual. A cracolândia é a maior universidade para formar indivíduos desta amarga estatística. Pensando nisso eu decidi publicar logo abaixo uma “paródia” que eu escrevi.

25/09/2007 – (Terça-Feira) - 08:00 Horas
Gênero: Pop – Versão: Tribalistas

Título - Over Dose

Parei de fumar
Parei com a heroína
Agora só me resta engordar
......
Não bebo Whisk
Não sei porque este crack agora, me deixou infeliz.
......
Não tenho paciência pra beber, senão
Limpei de novo o que eu vomitei no chão.
......
Eu não estou bem
Eu vivo todo imundo e todo mundo me quer bem
......
Eu não estou bem
Eu moro neste mundo, e eu não vou morrer também.
...........
Parei de cheirar
Parei com a marola
E agora só me falta jantar
......
Não bebo Whisk
Sarou minha ferida ontem, dentro do meu nariz.
......
Não tenho paciência pra beber, senão
Limpei de novo o que eu vomitei no chão.
......
Eu não estou bem
Eu vivo todo imundo e todo mundo me quer bem
......
Eu não estou bem
Eu moro neste mundo, e eu não vou morrer também.
......
To me perdendo e não como ninguém
To me perdendo, Não se Deus quiser
To me perdendo, e eu não quero
To me querendo como se quer.
......
To me perdendo e não como ninguém
To me perdendo, Não se Deus quiser
To me perdendo, e eu não quero
To me querendo como se quer.
...................................
E Tem mais dois recados:
1- Copiem e colem esta "música" no Word, imprimam e vão cantar nos karaokês por aí.
2- E; quem não quiser seguir este meu conselho irá morrer como uma Bandeira de Pirata.

sábado, 1 de novembro de 2008

Resenha Para Um Público Não Infantil

A vigésima raposa que conseguiu sobreviver por mais de um século, me contou que; estando vivendo a mais de 2000 d.C., nos deparamos com um mundo de transformações em que os bichos estão desprezando a atual modernidade. As antigas civilizações primitivas, em cerca de 40.000 a.C. possuíam diferentes costumes e tradições. Se formos pesquisar a era desde as antigas civilizações, como: na Pré-História, Era Mesopotâmica, Egípcia, Época das artes Gregas e Romanas, Orientais, Africanas, o período Pré-Colombiano e Oceânico, as Artes Bárbaras, Bizantinas e Islâmicas, Períodos das artes Românticas e Góticas, O Período do Renascentismo, do Maneirismo, Estilo Barroco, Rococó, o Período Neoclássico, O Modernismo, O Impressionismo, O Expressionismo, O Cubismo, O Futurismo, O Dadaísmo, O Surrealismo, A Arte Abstrata até chegarmos à Era Pop.
Daí sim; compreenderemos que estamos em pleno século XXI vivendo a era da Globalização.
O que é necessário observar é que, o longínquo passado citado está sendo redesenhado de forma atualizada apenas com algumas adaptações. Não é de se espantar quando se fala em crise mundial e política, desequilíbrio social e internacional, queda nas bolsas, catástrofes, acidentes ecológicos, etc. O único animal que teve o sério interesse em observar o problema da humanidade e propôs-se a ajudar enfrentando diversas situações de perigo e risco foi extinto a mais de 10000 a.C. e não teve a chance de pronunciar-se perante a atual humanidade deixando apenas algumas mensagens para o público infantil que se diverte com esta linda e magnífica produção cinematográfica lançada a dois ou três anos atrás. O filme nos ensina que a única lição que o autor e escritor do filme nos pretendiam transmitir é de que esta humanidade está precisando tomar um banho de água fria.

E olha que faz tempo.

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Em Breve!!! A nova Fábrica de Sites!!!