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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

A Guerra dos DJs - Parte III

3ª Parte

Era um sábado de tarde. Mesmo sendo a dez anos atrás, aonde é que iríamos achar uma agulha para Pick-Up, modelo (sei lá), num bairro simples que não têm nada específico sobre aquele tipo de aparelho de som para a gente comprar essa tal agulha? Um balde de água fria caiu sobre nossas cabeças. Mas como em toda turma existe um gênio de plantão, tive uma idéia. Falei com meus amigos que havia me lembrado, de que conhecia outro amigo, que era acostumado a dar bailes. Ele fazia festas de aniversários, casamentos, eventos em sítios, enfim, ele tinha e têm até hoje bons equipamentos de som, e quem sabe ele não emprestaria pra gente uma das Pick-Up’s que possuía. Aí que começa a estória deste capítulo aqui no Blog.
Se você reparar, não estou citando o nome ninguém aqui, mas de certa forma, irá entender o título, porque mesmo tendo passado todo este tempo, ainda permanece, até hoje esta guerra.
Voltando a narrativa. Fomos a casa deste “DJ” que dava bailes. Resumimos o caso para ele, que prontamente ficou curioso. Ele deve ter pensado: “Comé que esses malucos vão gravar músicas do vinil pra computador”. Não adianta eu explicar se parece ou não, uma expressão de sotaque nordestino, mas parece. Aliás, é.
Para eu não perder a referência vou batizar este DJ de “DJ-zero1”, porque daqui a pouco no desenrolar desta narrativa que ainda terá a quarta e última parte, você irá ver quantos DJs aparecerão. No caminho da minha casa ainda vieram mais três outros amigos juntos com o zero1, que podem ser o zero2, o zero3 e o zero4. Infelizmente o zero4, já não está mais entre nós.
Ligamos a Pick-Up que ele nos emprestou e iniciamos a gravação dos vinis. Primeira música gravada. “Nossa! Ficou igual à de um CD” disse um dos presentes. E ficou boa mesmo a gravação. Passamos pra segunda música, depois a terceira, a quarta...
Após algumas horas de gravação já tínhamos algumas faixas remasterizadas. Não foram muitas. Na verdade acho que eram quatro ou cinco músicas apenas, pois o que estava em jogo mesmo era aprender a remasterizar os vinis. E foram pouquíssimas músicas, porque depois de cada música que a gente gravava e escutava pra testar a qualidade do áudio vinha uma rodada de cerveja pra comemorar. No intervalo de cada música gravada, uma cerveja, às vezes duas, às vezes três. Aí virou festa, ninguém mais queria saber de gravar músicas que nada. Todo mundo estava mais afim era de tomar cerveja. A churrasqueira que havia sido improvisada já estava acabando de assar a segunda ou terceira rodada de carne, lingüiça, a sogra, enfim, o que pusesse na churrasqueira pra assar a gente assava mesmo.
Já de noite depois de três tanques de cervejas consumidas e poucas músicas gravadas, porque a gente ficou naturalmente escutando as músicas em MP3 que eu havia baixado da Internet, já há vários meses antes. Então tínhamos o suficiente de músicas para ouvir, num clima praticamente de festa.
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